neste espaço reúnem-se textos que me podem servir de apoio, de várias áreas: pintura, escultura, ourivesaria, iconografia, iconologia, heráldica, emblemática, arquitectura, peritagem e avaliação de obras de arte, conservação e restauro...
nas numerosas citações, os direitos de autor são sempre respeitados, e peço a quem os usufrua, que também o faça.

Sobre o ouro...


O ouro mantém-se sempre puro, mesmo quando ligado a outros metais. Por ser mole, para que possa ser transformado em jóia  necessita da adição de outro metais. Esta união é denominada de liga, que também é responsável pela coloração do ouro. Dependendo da percentagem de cada um dos metais que compõem a liga, a cor do ouro pode variar entre o amarelo, verde, vermelho ou branco.
Ouro vermelho = Cobre (Cu) + Prata (Ag)+ Zinco (Zn) + Ouro (Au)
Ouro amarelo = Cobre (Cu) + Prata (Ag) + Ouro (Au)
Ouro banco = Níquel (Ni) ou Prata (Ag) + Paládio (Pd)+ Ouro (Au)
A cor do ouro nunca indica o lugar de proveniência, nem a quantidade de quilates.
O quilate é uma medida de pureza do metal e como unidade de peso corresponde a 200 miligramas.
24 quilates = 100% conteúdo de ouro
18 quilates = 75 % conteúdo de ouro
14 quilates = 58,3% conteúdo de ouro
10 quilates = 41,6% conteúdo de ouro
O ouro branco, normalmente, é composto a partir da mistura com o níquel ou prata e paládio, sendo o aspecto final acinzentado e opaco. Para que tenha brilho é necessário que passe por um processo técnico de acabamente, conhecido por banho de ródio (Rh). Consiste na imersão num aparelho específico onde é colocado um outro metal em estado sólido (geralmente pltina) que faz com que o ródio, no estado líquido, se fixe na peça. Confunde-se muito este processo por banho de ouro.
Existem, no entanto, muitas peças folheadas a ouro. Neste caso, o metal nobre existe apenas na superfície.
Após um longo período de uso da jóia de ouro branco, pode ser necessário um novo banho de ródio, já que houve um desgaste do seu brilho, mas não do ouro.

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